Partilhamos o artigo de Opinião da Diretora da Escola de Enfermagem (Lisboa) do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, Profª Doutora Amélia Simões Figueiredo, e do Diretor da Escola de Enfermagem (Porto) e Diretor- Ajunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, Prof. Doutor Paulo Alves, publicado no jornal Público.
"Enfermagem: um caminho das normas legais às respostas estoicas
Apelamos à possibilidade de as universidades poderem oferecer cursos de licenciatura de Enfermagem.
Recuemos ao debate dos primórdios da enfermagem em que a praxis residia entre os alicerces da postilla religiosa - arte de enfermeiros da Idade Média e a enfermagem moderna de Florence Nightingale, no século XIX. A enfermagem fez o seu percurso, similar a outras áreas do conhecimento quinhentista, em que a ciência se sedimentava, ora em práticas punitivas, no caso do direito, ora em retóricas de Galeno, no caso da medicina. “Só” passaram 200 anos e um longo caminho foi percorrido até à integração da enfermagem no sistema educativo nacional ao nível do Ensino Superior Politécnico.
Sabemos pelo sociólogo Parsons que no exercício da profissão e na expressão disciplinar nem sempre é clara a distinção do saber do enfermeiro e da pessoa alvo de cuidados. Na promoção da saúde, ou seja, na capacitação do outro, os enfermeiros colocam-se “ombro a ombro” com uma pessoa concreta, numa circunstância peculiar. Depois de identificados os diagnósticos de enfermagem, os enfermeiros orientam as respostas das pessoas baseadas em evidência científica, mas adaptadas e possíveis no seu processo de vida, de saúde e doença."
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