Artigo de opinião de Isabel Quelhas, docente na Escola de Enfermagem (Porto) e da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa no Porto.
Não podemos refletir nesta questão sem antes aflorar o que a história nos dá conta sobre o que foi ser criança outrora, porque seguramente foi diferente do que significa e do que representa contemporaneamente. Sabemos que viveu tempos de indiferença, confundindo-se com os adultos nos seus trabalhos e divertimentos, com a infância apenas reduzida ao período de maior fragilidade. A doença representava, frequentemente, a sua morte, trazendo esta tristeza e desolação, mas que rapidamente se desvanecia, já que outra criança em breve a viria substituir.