Estamos numa fase de reinvenção permanente dos processos de educação com recurso às tecnologias por via da pandemia por covid-19. O desafio da interação pedagógica entre seres humanos perante uma obrigatoriedade de distanciamento físico, leva a questionar de que forma se podem transpor para as novas experiências pedagógicas, as pedras basilares do processo ensino-aprendizagem com pessoas: as emoções.
Como professor da área da Saúde e em particular a Enfermagem, que exige o desenvolvimento de competências relacionais e de comunicação profundas, tenho vivenciado a adaptação ao ensino à distância, tanto nos professores como nos estudantes. Contudo, a ciência de Enfermagem, no que se refere ao cuidado de enfermagem e à interação interpessoal intencionalmente planeada para surtir um efeito promotor de firmeza na pessoa ciente dos cuidados, tem na sua própria natureza de reinventar por isso os processos de comunicação.
No caso, a relação professor-estudante exige a mobilização de estratégias entre um professor que também é enfermeiro e estudantes que serão futuros enfermeiros. Cria-se aqui um ecossistema relacional que demanda mobilizar os conhecimentos da Disciplina de Enfermagem para a relação pedagógica com os estudantes.
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